Gestão da Qualidade - Princípios

GESTÃO DA QUALIDADE – 7 PRINCÍPIOS

Os sete princípios da gestão da qualidade, segundo a norma ABNT NBR ISO 9001 são: Foco no cliente, Liderança, Engajamento das pessoas, Abordagem de processo, Melhoria, Tomada de decisão com base em evidências e Gestão de Relacionamento. Esses princípios foram estabelecidos com base em pesquisas realizadas com milhares de empresas no mundo todo, e são explicados detalhadamente e com sugestões de ações práticas na norma ABNT NBR ISO 9000:2015.

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Custos da Não Qualidade

É comum pensar e falar em custos. Custo de produção, custo de comercialização, custo de manutenção, e outros. Mas pouca atenção é dada aos custos da não qualidade. Sim, custos da não qualidade, porque os custos da qualidade são considerados investimentos, e agregam valor para o cliente e para as outras partes interessadas. Os custos decorrentes da falta de qualidade não agregam valor, são apenas gastos que deveriam ser reduzidos e, na medida do possível, eliminados. Uma das grandes dificuldades, entretanto, é a medição desses custos. Como identificá-los e quantificá-los? Talvez as informações a seguir possam ajudar nesta atarefa.

Todo o capital empregado em atividades para garantir que os produtos ou serviços saiam dentro das especificações preestabelecidas e atendam aos requisitos contratuais faz parte dos custos da não qualidade, que são classificados em quatro categorias:

Custos de prevenção: São todos os custos incorridos na precaução das não-conformidades, como manutenção preventiva, treinamento de pessoal e reforma de máquinas e equipamentos para minimizar as possibilidades de falhas.

Custos de avaliação: São todos os custos incorridos na fase de controle de qualidade, como os custos com a inspeção da matéria-prima e do produto final, com os ensaios laboratoriais, com o quadro de colaboradores da área de controle da qualidade e investimentos em tecnologias e métodos voltados para esse controle.

Custos de falhas internas: São os custos incorridos com os produtos não conformes que ainda não tenham sido entregues aos clientes, como os custos com refugos, retrabalhos e com o tempo desperdiçado na produção devido aos erros ocorridos.

Custos de falhas externas: São os custos incorridos com os produtos não conformes que já tenham sido entregues aos clientes, como os custos com mecanismos para recolher produtos com defeitos do mercado, custos com as perdas de negócios decorrentes da falta de credibilidade gerada por reclamações e multas cobradas pelos órgãos fiscalizadores.

Certamente, os custos de falhas externas são os maiores, e aqueles que trazem maior prejuízo à organização, tanto no aspecto financeiro quanto no aspecto de imagem institucional, e por isto são os primeiros que devem merecer a sua atenção. Acontece que realmente não é fácil estimar quantitativamente o custo de uma reclamação; quantos clientes são perdidos, ou quanto se deixa de faturar por comentários negativos em redes sociais, por exemplo.

Na verdade, nenhum desses custos agrega valor ao seu produto ou serviço. O seu cliente não está disposto a pagar pelas atividades e recursos dedicados ao atendimento de especificações do produto e requisitos contratuais. Entende-se que isto é uma questão básica, que não deve onerar o produto. Aplica-se o princípio do “fazer certo da primeira vez”. Por isso, a redução ou eliminação desses custos deveriam ser o alvo das melhorias em processos. Você já tinha pensado nisto? Não vale a pena começar a fazer algo a respeito?

A Lumina está aqui para ajudar. Conte conosco.

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Inovação: ISO 56002

A capacidade de inovação de uma organização é reconhecida como um fator-chave para crescimento sustentado, viabilidade econômica, aumento do bem-estar e desenvolvimento da sociedade. Inclui a capacidade de entender e responder às mudanças nas condições de seu contexto, buscar novas oportunidades e alavancar o conhecimento e a criatividade das pessoas dentro da organização, e em colaboração com as partes interessadas externas.

Uma organização pode inovar de maneira mais eficaz e eficiente se todas as atividades necessárias e outros elementos inter-relacionados ou interagentes forem geridos como um sistema.

Um sistema de gestão da inovação orienta a organização a determinar sua visão, estratégia, política e objetivos de inovação e estabelecer o suporte e os processos necessários para alcançar os resultados pretendidos. Sua implementação efetiva depende do comprometimento da Alta Direção e da habilidade dos líderes de promover recursos de inovação e uma cultura que apoie as atividades de inovação.

Neste contexto, a norma ABNT NBR ISO 56002:2020 – Gestão da Inovação – Sistema de Gestão da Inovação – Diretrizes, foi desenvolvida para fornecer orientação para o estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua de um sistema de gestão da inovação para uso em todas as organizações estabelecidas. Entretanto, não descreve atividades detalhadas dentro da organização, mas fornece orientação em nível geral, e nem prescreve quaisquer requisitos ou ferramentas ou métodos específicos para atividades de inovação.

Alguns organismos certificadores emitem atestados de conformidade com base no atendimento às recomendações da norma, mas é bom lembrar que, como não se trata de uma norma de requisitos, como por exemplo a norma ABNT NBR ISO 9001:2015, a ISO não reconhece a certificação de um Sistema de Gestão da Inovação.

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Por que Planejar?

Somente metade das empresas brasileiras passa dos quatro anos de vida, segundo o IBGE. Cerca de 25% a 30% de empreendedores não conseguem concluir o primeiro ano em atividade, e apenas 40% a 45% se mantêm no mercado durante 5 anos. Sabe-se ainda que o planejamento é um ponto crucial na abertura de todo negócio, e também um padrão de diferenciação entre as empresas que foram, ou não, pra frente.

O que, quando, por que e como fazer? Essas perguntas são ignoradas ou razoavelmente respondidas por empresas que fecham as portas, embora sejam a chave para um planejamento bem feito e que garante o sucesso da empresa em curto e longo prazo. Pensando nisto, responda:

  • Sua empresa já tem planejamento estratégico?
  • Ele está atualizado e é monitorado sistematicamente?
  • Ele vem sendo útil para a empresa?
  • Precisa de suporte para elaborá-lo ou gerenciá-lo?

Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar sua empresa neste e em outros desafios de gestão.

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Food Safety

Food safety, ou segurança de alimentos, é a área da ciência que envolve os conhecimentos, práticas e ferramentas que podem ser necessários ou utilizados para garantir que os alimentos sejam seguros para o consumidor. Alimentos seguros são aqueles que não apresentam perigos químicos, físicos ou biológicos em níveis que possam causar danos à integridade física ou mental do consumidor.

Normas como a ISO 22.000, a FSSC 22.000 e a BRC são exemplos de ferramentas reconhecidas mundialmente para promover a segurança de alimentos. Do mesmo modo, ferramentas como o GMP (BPF em português) e HACCP (APPCC em português) já se tornaram referências mundiais e base para legislações nacionais e internacionais, a exemplo do Codex Alimentarius (FAO/ONU).

A segurança de alimentos inicia-se no atendimento aos requisitos legais (legislação específica para alguns produtos e regulamentos sanitários), e vai além, com a aplicação das ferramentas citadas e certificações com base nas normas referenciadas acima.

Não sabe como estruturar um Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos? Nunca ouviu falar em FSSC 22000 ou ISO 22000? Sente dificuldade em lidar com as exigências da legislação da ANVISA? E o seu sistema APPCC (HACCP), está em dia? Conte com o nosso apoio para descomplicar essas questões na sua organização. Entre em contato conosco e saiba mais.

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